Desde já apresento
as minhas mais humildes desculpas pelo plágio descarado, roubo, imitação,
abuso, chamem-lhe o que quiserem, da obra de Wilkie Collins.[1]
Eu prefiro
chamar-lhe empréstimo.
Ou “empréstidado”.
Olhem, não sei, não
faço a mínima.
Já o disse e volto
a dizer: é como vocês quiserem.
O que é que eu
estou aqui a fazer?
Pois, também não
sei.
(Sim, eu sei: há
muitas coisas que eu não sei.)
Mas há uma coisa
que eu sei: estou cansada.
Mas cansada mesmo.
Quem me conhece
pode achar ridículo (tanto mais, que eu atá estou reformada), mas o que é que
querem?
Isto de estar
cansada… Cansa!
E muito!
[1] Romancista inglês do século XIX (1824-1889),
que em 1862 publicou o romance “No Name” (Sem nome)